Nas últimas décadas, a obesidade se tornou uma importante questão de saúde no mundo. Ela afeta pessoas de todas as idades e, entre outros fatores, sua causa está associada a uma série de doenças crônico-degenerativas. Em muitos desses casos, especialistas chamam atenção para a existência de um armazenamento excessivo de gordura no corpo, resultado de um desequilíbrio entre consumo calórico e gasto energético, propício a trazer consequências à saúde.
Em determinado aspecto, é importante ficar atento ao sobrepeso, pois o acúmulo de gordura corporal é capaz de propiciar disfunções orgânicas que constituem fatores de riscos. Só para se ter uma ideia, pesquisadores apontam que, aproximadamente 58% dos casos de diabetes e outros 21% das cardiopatias isquêmicas, têm alguma relação com a obesidade.
Em razão disso, tornou-se consenso na comunidade de saúde que o excesso de peso pode, sim, reduzir a expectativa de vida das pessoas, influenciando sobretudo em seu bem-estar. Sua causa pode estar associada à origem genética, contudo, para os epidemiologistas, existe também uma relação direta com mudanças no estilo de vida da população. Entre essas transformações, estão o aumento da ingestão de alimentos com alto valor energético e a diminuição da prática de atividades físicas. Além do mais, com o avanço tecnológico na sociedade e seu respectivo conforto proporcionado no dia a dia, propiciou-se uma tendência de maior comodismo na vida das pessoas.
Segundo especialistas, o hábito sedentário é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças, sobretudo as cardiovasculares. Na prática, sabe-se que o risco de ocorrência de infarto em pessoas é, por exemplo, duas vezes maior nas sedentárias em comparação àquelas que praticam alguma atividade física com frequência.
Isso pode ser explicado em razão de que o sedentarismo contribui para a resistência à insulina e para a elevação dos níveis de lipídios na circulação sanguínea. Em contrapartida, um estilo de vida ativo auxilia na atenuação desses efeitos nocivos ao corpo humano. Associada a uma alimentação balanceada, a prática regular de atividades físicas, como por exemplo uma caminhada, já é capaz de proporcionar um aumento perceptível na qualidade de vida, assim como na contribuição para prevenção de doenças cardiovasculares.
Portanto, não somente para a perda de peso, mas com a saúde em perspectiva, é extremamente importante se atentar aos costumes diários, tanto em relação à alimentação, quanto, principalmente, aos hábitos sedentários a fim de evitá-los.
FONTES:
https://www.vinicolacampestre.com.br/blog/qual-a-relacao-entre-sedentarismo-e-obesidade/
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/ccs/obesidade_sedentarismo_fatores_risco_cardiovascular.pdf